No século 16, plena época do Renascimento (aproximadamente entre
fins do século XIII e metade do século 17), os conhecimentos da Química ainda eram fortemente influenciados pela Alquimia. Nessa época,
a Física não teve grande desenvolvimento, exceto por estudos de mecânica,
magnetismo e ótica. A Matemática foi a área da ciência que teve maior desenvolvimento, provavelmente estimulada pela solução de problemas práticos
enfrentados nas construções de catedrais e na navegação.
No estudo do desenvolvimento da Química, até sua afirmação como ciência moderna no século 18, torna-se praticamente obrigatório um desvio no caminho para a análise do desenvolvimento da Física, considerada como sendo a primeira ciência moderna a se firmar como tal, isto já no século 17
Neste caminho, além de cientistas da época diretamente envolvidos com o conhecimento físico propriamente dito, alguns dos quais serão abordados a seguir, contribuições não menos importantes foram as dos filósofos Francis Bacon (1561-1626) e René Descartes
Bacon, em sua obra Novum Organum Scientiarum, publicada em 1620, começou a aplicar os preceitos do [ref. 22] método indutivo, ao invés dos da [ref. 17] Filosofia Natural, na abordagem dos problemas científicos. Propôs que, para se conhecer a natureza, é preciso observar os fatos (coletar dados), classificá-los e determinar suas causas
Descartes, em ideias expressas em obras como o Discurso do método e Princípios da filosofia, publicadas em 1637 e 1644, respectivamente, não procurava a solução dos problemas dos cientistas de então, mas a elaboração de um sistema completo, com o qual pretendia substituir a escolástica banindo todas as interpretações baseadas em qualidades e formas substanciais em favor de um mecanismo universal que explicasse os fenômenos deste mundo visível com a ajuda de apenas três conceitos: extensão, figura e movimento.
Como consequência dessas mudanças de pensamento, resultou uma mudança nos métodos de estudos dos fenômenos naturais, que ao invés de serem simplesmente observados, passaram a serem estudados na busca de relações entre causa e efeito
No estudo do desenvolvimento da Química, até sua afirmação como ciência moderna no século 18, torna-se praticamente obrigatório um desvio no caminho para a análise do desenvolvimento da Física, considerada como sendo a primeira ciência moderna a se firmar como tal, isto já no século 17
Neste caminho, além de cientistas da época diretamente envolvidos com o conhecimento físico propriamente dito, alguns dos quais serão abordados a seguir, contribuições não menos importantes foram as dos filósofos Francis Bacon (1561-1626) e René Descartes
Bacon, em sua obra Novum Organum Scientiarum, publicada em 1620, começou a aplicar os preceitos do [ref. 22] método indutivo, ao invés dos da [ref. 17] Filosofia Natural, na abordagem dos problemas científicos. Propôs que, para se conhecer a natureza, é preciso observar os fatos (coletar dados), classificá-los e determinar suas causas
Descartes, em ideias expressas em obras como o Discurso do método e Princípios da filosofia, publicadas em 1637 e 1644, respectivamente, não procurava a solução dos problemas dos cientistas de então, mas a elaboração de um sistema completo, com o qual pretendia substituir a escolástica banindo todas as interpretações baseadas em qualidades e formas substanciais em favor de um mecanismo universal que explicasse os fenômenos deste mundo visível com a ajuda de apenas três conceitos: extensão, figura e movimento.
Como consequência dessas mudanças de pensamento, resultou uma mudança nos métodos de estudos dos fenômenos naturais, que ao invés de serem simplesmente observados, passaram a serem estudados na busca de relações entre causa e efeito
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