Como dito anteriormente, durante o século 17 o conhecimento químico
era ainda fortemente influenciado pelas ideias da Alquimia. Isto fez com
que a afirmação da Química como ciência moderna só ocorresse no século 18, ligada principalmente aos trabalhos de Lavoisier. Nesse caminho, como
na Física, os trabalhos de muitos cientistas conhecidos da época estão envolvidos, assim como a contribuição de muitos outros, menos famosos e mesmo
anônimos. Dentre eles, pode-se destacar Boyle, Stahl, Hales, Scheele, Priestley,
Cavendish. Muitos dos cientistas envolvidos no caminho de afirmação da Química como ciência ao mesmo tempo que empregavam os procedimentos típicos de uma ciência moderna – experimentação controlada, uso do raciocínio
indutivo – continuavam a usar também procedimentos e raciocínios típicos
da Alquimia. Um exemplo típico é o de Robert Boyle. Considerado por alguns
como o “pai da Química moderna”, por seus trabalhos e publicação, é considerado por outros como o “último alquimista”. Para a construção da história do
conhecimento devemos lembrar a importante atuação, durante os séculos 17 e
18, de cientistas no desenvolvimento da ciência Química. Dentre eles, destacamos as contribuições de alguns, com caráter de exemplificação.
Químico inglês que, influenciado pelo pensamento de Francis Bacon, valorizou o papel da experimentação no estudo dos fenômenos químicos. Em 1661, publicou o livro The Sceptical Chemist [O químico cético], no qual ataca a Teoria dos Quatro Elementos de Aristóteles e dos Três Princípios de Paracelso. Atacou também as concepções errôneas existentes na época sobre elementos. Embora ele também não fosse capaz de propor um conceito adequado de elemento, já fazia distinção clara entre mistura e composto. Sugeriu também que a matéria é constituída por corpúsculos de diferentes tipos e tamanhos, num conceito próximo que temos hoje sobre átomos
Talvez o trabalho mais conhecido associado ao nome de Boyle seja a relação verificada por ele entre a pressão e o volume de uma massa de gás, à temperatura constante, conhecida como Lei de Boyle-Mariotte.
Pelo uso da experimentação e o emprego da dúvida sistemática na análise dos dados, Boyle é considerado por alguns pesquisadores da área como o “pai da Química moderna”.
Químico inglês que, influenciado pelo pensamento de Francis Bacon, valorizou o papel da experimentação no estudo dos fenômenos químicos. Em 1661, publicou o livro The Sceptical Chemist [O químico cético], no qual ataca a Teoria dos Quatro Elementos de Aristóteles e dos Três Princípios de Paracelso. Atacou também as concepções errôneas existentes na época sobre elementos. Embora ele também não fosse capaz de propor um conceito adequado de elemento, já fazia distinção clara entre mistura e composto. Sugeriu também que a matéria é constituída por corpúsculos de diferentes tipos e tamanhos, num conceito próximo que temos hoje sobre átomos
Talvez o trabalho mais conhecido associado ao nome de Boyle seja a relação verificada por ele entre a pressão e o volume de uma massa de gás, à temperatura constante, conhecida como Lei de Boyle-Mariotte.
Pelo uso da experimentação e o emprego da dúvida sistemática na análise dos dados, Boyle é considerado por alguns pesquisadores da área como o “pai da Química moderna”.
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