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Estados Físicos da Matéria

oda matéria é constituída de pequenas partículas e, dependendo do maior ou menor grau de agregação entre elas, pode ser encontrada, para fins didáticos, em três estados físicos (pois, na verdade, existem cinco estados físicos da matéria): sólido, líquido e gasoso. As pedras, o gelo e a madeira são exemplos de matéria no estado sólido. A água, o leite, a gasolina e o mel estão no estado líquido. Já o gás hidrogênio, o gás oxigênio e o gás carbônico estão no estado gasoso. Cada um dos três estados de agregação apresenta características próprias - como o volume, a densidade e a forma - que podem ser alteradas pela variação de temperatura (aquecimento ou resfriamento) e pressão. Quando uma substância muda de estado, sofre alterações nas suas características macroscópicas (volume, forma, etc.) e microscópicas (arranjo das partículas), não havendo, contudo, alteração em sua composição. Algumas propriedades desses estados estão relacionadas a seguir.  Apesar de não enxergarmos as unidade

Propriedades Especificas da Materia

São as propriedades que variam conforme as substâncias de que a matéria é feita   Organolépticas : Cor : a matéria pode ser colorida ou incolor. Esta propriedade é percebida pela visão; Brilho : a capacidade de uma substância de refletir a luz é a que determina o seu brilho. Percebemos o brilho pela visão; Sabor : uma substância pode ser insípida (sem sabor) ou sápida (com sabor). Esta propriedade é percebida pelo paladar; Odor : a matéria pode ser inodora (sem cheiro) ou odorífera (com cheiro). Esta propriedade é percebida pelo olfato; Forma e estado físico : percebidos pelo tato; Dureza : é definida pela resistência que a superfície oferece quando riscada por outro material. Um material é considerado mais duro que o outro quando consegue riscar esse outro deixando um sulco. Para determinar a dureza dos materiais, usamos uma escala de 1 a 10. O valor um corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco. O valor 10 é a dureza do diamante, o mineral mais duro que se con

Propriedades Gerais da Matéria

São as propriedades da matéria observadas em qualquer corpo, independente da substância que é feito. Extensão: propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no espaço. O volume mede a extensão de um corpo. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa. Inércia: propriedade que a matéria tem em permanecer na situação em que se encontra, seja em movimento, seja em repouso. Quanto maior for a massa de um corpo, mais difícil será de alterar seu movimento, e maior a inércia. A massa mede a inércia de um corpo Impenetrabilidade: Dois corpos não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo lugar no espaço. Compressibilidade: propriedade da matéria que consiste em ter volume reduzido quando submetida à determinada pressão Elasticidade: propriedade que a matéria tem de retornar seu volume inicial depois de cessada a força que age sobre ela Indestrutibilidade: a matéria não pode ser criada nem destruída, apenas transformada. Ex.: Ao ser queimada, a matéria se transform

Caminho para a Tabela Periódica de Medeleev

Os problemas existentes quanto aos valores aceitos para as massas atômicas relativas não impediram que em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner, químico alemão (1780-1849), publicasse suas observações relatando que havia regularidades entre certas propriedades de grupos de elementos selecionados. Por exemplo, observou que na série dos metais alcalinos lítio, sódio e potássio, a massa atômica do sódio, o elemento do meio, era igual à média das massas atômicas de lítio e potássio. O mesmo ocorria nos elementos cálcio/estrôncio/bário, enxofre/selênio/ telúrio e cloro/bromo/iodo. Por exemplo, no caso do bromo, as massas atômicas relativas de cloro e iodo são 35,470 e 126,470, respectivamente, sua massa atômica calculada pela média é 80,470, enquanto que a massa determinada na época por Berzelius é igual a 78,33. Relações semelhantes existem para as densidades de compostos de composição análoga formadas pelos elementos de cada um destes grupos. Essa foi a primeira lei de periodicidade de propri

Química como Ciência Moderna

Como dito anteriormente, durante o século 17 o conhecimento químico era ainda fortemente influenciado pelas ideias da Alquimia. Isto fez com que a afirmação da Química como ciência moderna só ocorresse no século 18, ligada principalmente aos trabalhos de Lavoisier. Nesse caminho, como na Física, os trabalhos de muitos cientistas conhecidos da época estão envolvidos, assim como a contribuição de muitos outros, menos famosos e mesmo anônimos. Dentre eles, pode-se destacar Boyle, Stahl, Hales, Scheele, Priestley, Cavendish. Muitos dos cientistas envolvidos no caminho de afirmação da Química como ciência ao mesmo tempo que empregavam os procedimentos típicos de uma ciência moderna – experimentação controlada, uso do raciocínio indutivo – continuavam a usar também procedimentos e raciocínios típicos da Alquimia. Um exemplo típico é o de Robert Boyle. Considerado por alguns como o “pai da Química moderna”, por seus trabalhos e publicação, é considerado por outros como o “último alquimista”.

Da Alquimia a Ciência Moderna

No século 16, plena época do Renascimento (aproximadamente entre fins do século XIII e metade do século 17), os conhecimentos da Química ainda eram fortemente influenciados pela Alquimia. Nessa época, a Física não teve grande desenvolvimento, exceto por estudos de mecânica, magnetismo e ótica. A Matemática foi a área da ciência que teve maior desenvolvimento, provavelmente estimulada pela solução de problemas práticos enfrentados nas construções de catedrais e na navegação. No estudo do desenvolvimento da Química, até sua afirmação como ciência moderna no século 18, torna-se praticamente obrigatório um desvio no caminho para a análise do desenvolvimento da Física, considerada como sendo a primeira ciência moderna a se firmar como tal, isto já no século 17 Neste caminho, além de cientistas da época diretamente envolvidos com o conhecimento físico propriamente dito, alguns dos quais serão abordados a seguir, contribuições não menos importantes foram as dos filósofos Francis Bacon (1561